Governo detalha pacote para carro popular com custo de R$ 1,5 bi; para compensar, diesel sobe R$ 0,1
- Reinaldo Stachiw
- 5 de jun. de 2023
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Onze dias após anunciar a criação de um programa para incentivar a compra de carros, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou o lançamento da política com um alcance mais amplo e confirmou a retomada parcial da tributação sobre o diesel para compensar a renúncia fiscal.

A alíquota sobre o combustível, que ficaria zerada até 31 de dezembro de 2023, vai subir a R$ 0,11 a partir de setembro, após a chamada noventena -antecedência de 90 dias exigida para aplicar um aumento de tributos.
A medida deve render aproximadamente R$ 3 bilhões em novas receitas neste ano. Elas serão usadas para compensar o custo de R$ 1,5 bilhão do programa de incentivo às montadoras.
Inicialmente, o foco da política eram os carros de até R$ 120 mil, mas nos últimos dias o governo decidiu contemplar também caminhões e ônibus. "Entendemos que é uma medida transitória, apenas quatro meses, até que caia a taxa de juros", disse o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A formulação de um programa para fomentar a compra de automóveis foi anunciada pela primeira vez em 25 de maio por Alckmin.
Na ocasião, porém, o programa ainda não estava totalmente fechado -como consequência, as vendas desabaram à espera dos descontos.









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