Lula aumentou gastos sociais em R$ 112,1 bilhões durante 100 dias

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou em R$ 112,1 bilhões os gastos sociais em seus primeiros 100 dias de mandato. A informação foi divulgada pelo Ministério da Economia nesta 3ª feira (12.jan.2021).

O resultado representa um aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o presidente Jair Bolsonaro estava no cargo.

Os números se referem aos gastos com as áreas de saúde, educação, assistência social e previdência social. O aumento dessas despesas foi possível devido à suspensão de algumas regras fiscais, como o teto de gastos.

Segundo o Ministério da Economia, os gastos com saúde tiveram um aumento de R$ 45,9 bilhões, enquanto a educação recebeu R$ 37,5 bilhões a mais. A assistência social teve um aumento de R$ 25,7 bilhões e a previdência social, R$ 2,9 bilhões.

“Os recursos foram direcionados para os programas de combate à covid-19 e para o Bolsa Família”, afirmou o ministério em nota.

A suspensão do teto de gastos é uma medida prevista pela Emenda Constitucional 106/2020, aprovada em maio do ano passado, em razão da pandemia do novo coronavírus. A regra impõe um limite para as despesas do governo, visando equilibrar as contas públicas.

O aumento dos gastos sociais faz parte da política do governo Lula de fortalecer o Estado para combater a desigualdade social. O presidente tem defendido o aumento dos investimentos em áreas como saúde, educação e assistência social para garantir uma sociedade mais justa.

A medida, no entanto, é criticada por parte da sociedade, que argumenta que o aumento dos gastos pode comprometer ainda mais as contas públicas e gerar uma crise econômica. O governo, por sua vez, afirma que os gastos são necessários para enfrentar a pandemia e garantir o bem-estar da população.

Poder 360