Mesmo com Bolsonaro inelegível, PL testa seu nome contra Lula em pesquisas mensais
- Reinaldo Stachiw
- 9 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
O PL contratou uma nova pesquisa que testou os nomes de Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas contra Lula, em uma eventual disputa pela Presidência da República. O levantamento foi feito pela Paraná Pesquisas, instituto mais usado pelo partido de Jair Bolsonaro.

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Segundo a pesquisa encomendada pelo PL, a ex-primeira-dama está empatada tecnicamente com Lula em disputa num eventual segundo turno, dois pontos atrás do presidente.
O governador de São Paulo está mais distante de Lula. Tarcísio de Freitas aparece cinco pontos atrás do petista nas intenções de voto, em um eventual segundo turno.
A avaliação no PL é que 2026 está distante e que o governador seria o melhor nome em uma disputa contra o petista, mas integrantes da sigla avaliam que ainda “há muita água para rolar”. Além disso, o próprio Jair Bolsonaro segue com dificuldades em eleger um sucessor, pois ainda acredita que pode voltar a se tornar elegível.
Em janeiro, o PL já havia feito uma pesquisa similar. Na ocasião, Lula estava sete pontos à frente de Michelle e 21, de Tarcísio, conforme informou o colunista Lauro Jardim.
Inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro segue tendo o nome testado em pesquisas de seu partido, o PL, todos os meses.
Os levantamentos focam nas intenções de votos entre o ex-presidente e seu principal adversário, Lula. Também são testados outros nomes da direita, em especial, Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vistos como “herdeiros” do capital político do ex-presidente.
Outros governadores também figuram nas pesquisas mensais, como Ratinho Junior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goias), Romeu Zema (Minas Gerais), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Helder Barbalho (Pará). Além deles, estão na pesquisa o senador Sergio Moro, o ex-governador Ciro Gomes e a ministra do Planejamento Simone Tebet.
Até o momento, Michelle Bolsonaro é quem mais tem se aproximado de Lula nas pesquisas estimuladas, quando seu nome aparece como aquele que seria apoiado pelo marido.
No partido, porém, predomina a leitura de que Michelle não deve encarar uma disputa à Presidência em 2026. Um dos motivos é que os filhos de Bolsonaro resistem em apoiar a ex-primeira-dama. O próprio Bolsonaro tem dito que Michelle não concorrerá ao cargo.
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