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Ministro da Justiça comenta sobre chacina em MT e critica 'proliferação' de clubes de tiro

Ministro da Justiça comenta sobre chacina em MT e critica 'proliferação' de clubes de tiro

Sete pessoas – entre elas uma adolescente de 12 anos – foram assassinadas em um bar por dois homens que perderam partidas de sinuca a dinheiro. Um deles tinha registro em um clube de Sinop e exibia vídeos nas redes sociais.


O ministro da Justiça Flávio Dino comentou em suas redes sociais sobre a chacina registrada em Sinop, a 507 km de Cuiabá, nesta terça-feira (21), e criticou a proliferação de clubes de tiros no país.


O crime vitimou sete pessoas – entre elas, uma adolescente de 12 anos. Um dos autores, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, tinha registro em um clube de tiro em Sinop, e exibia vídeos nas redes sociais praticando.



“Mais sete homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita’”, escreveu na postagem.


Edgar e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, estão foragidos e são procurados por forças de segurança mato-grossenses em ação que conta com participação do Batalhão de Forças Especiais (Bope) e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). A caminhonete usada na fuga e a espingarda foram apreendidas na manhã desta quarta-feira (22).


De acordo com a Polícia Civil, Edgar havia disputado partidas de sinuca a dinheiro e perdido para uma das vítimas cerca de R$ 4 mil. À tarde, retornou ao local na companhia de Ezequias e desafiou o homem mais uma vez. A dupla perdeu, de novo.

Edgar ficou revoltado e, em seguida, deu um sinal para Ezequias, que rendeu todas as pessoas com uma pistola, enquanto o comparsa pegava uma espingarda no carro. Tudo foi registrado por uma câmera de segurança do bar (assista acima).


"O primeiro a disparar foi o Ezequias, que deu um tiro no Bruno, dono do bar, e depois um tiro pelas costas do Getúlio, que caiu, e recebeu mais dois tiros na cabeça. Enquanto isso, Edgar disparava de 12", explicou o delegado Bráulio Nogueira.


Nove pessoas foram rendidas e apenas duas delas sobreviveram. Conforme relato de testemunhas à polícia, o clima no local era tranquilo e não houve discussão ou qualquer outra desavença no bar antes do crime.

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