“Não quero mais a fotografia de uma pessoa na fila do açougue pegando osso”, diz Lula
- Reinaldo Stachiw
- 31 de jul. de 2024
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembrou, nesta quarta-feira (31) – durante agenda oficial na cidade de Várzea Grande -, o episódio que ficou conhecido como fila do ossinho, que repercutiu na internet em 2021 e ganhou o Brasil e o mundo. O chefe de Estado pontuou que é possível acabar com a fome no país e que ele nunca mais quer ver cenas como aquela se repetirem na capital mato-grossense ou no país.

Em seu discurso, durante inauguração das obras de ampliação do aeroporto de Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso e da autorização para a operação de voos internacionais do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, o presidente citou números da sua gestão.
“Em apenas 18 meses, tiramos 24 milhões do mapa da fome. Vamos tirar todos. Não quero nunca mais a fotografia de uma pessoa, aqui em Cuiabá, aqui no Mato Grosso, na fila do açougue pegando osso. Não é possível, não é normal e não é justo”, disse antes de ser aplaudido pelos presentes.
O presidente comentou que o Brasil produz alimento o suficiente para atender toda a demanda.
“Precisamos garantir que ele [alimento] chegue nas pessoas e isso é possível”, finalizou.
Em 2021, as filas quilométricas de moradores de Cuiabá aguardando doações de ossinho (restos da desossa do boi), no Atacadão da Carne, no bairro CPA 2, na Capital, ganhou repercussão nacional. Com as constantes altas nos preços dos alimentos, a busca pelos pacotes de ossos foi recorrente.
A fila para receber ossos ultrapassava duas quadras com moradores de todos os cantos da capital mato-grossense.
Por dia, eram doados mais de 1.000 quilos de ossos.
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