O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) divulgou os dados dos subprodutos da soja

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) divulgou recentemente um relatório que lança luz sobre os subprodutos da soja e sua evolução no mercado internacional. Os dados revelam uma desvalorização das obrigações nos mercados globais, influenciada pela queda no valor do dólar na última semana. Em um panorama onde o farelo de soja registrou um declínio de 0,74%, fechando a US$ 412,30 por tonelada, e o óleo de soja sofreu uma retração de 1,23%, fechando por semana a US$ 66,18 por tonelada tonelada.

Apesar desses números internacionais, Mato Grosso contradiz a tendência. O preço do farelo de soja no estado fechou em R$ 2,010 por tonelada, refletindo um aumento notável de 1,79%. Simultaneamente, o óleo de soja alcançou o valor de R$ 4,378 milhões por tonelada, experimentando um avanço de 1,35%. Essa discrepância entre os cenários internacionais e locais é impulsionada pela crescente demanda de subprodutos tanto no mercado interno quanto nas exportações.

Esse movimento representado nos preços internos é resultado direto da busca contínua por esses subprodutos, tanto por parte dos consumidores locais quanto por parceiros comerciais internacionais. A qualidade e a confiabilidade dos produtos de Mato Grosso são atuais como fatores determinantes para essa demanda robusta.

Olhando para o futuro, é importante ressaltar que Mato Grosso projeta esmagar cerca de 12,43 milhões de toneladas de soja durante a safra 2023/24. No entanto, essa estimativa representa uma queda de 3,79% em comparação com a safra anterior, que processou 12,92 milhões de toneladas. Esse declínio não deve ser visto como um sinal de fraqueza, mas sim como uma adaptação natural às flutuações sazonais e às dinâmicas do mercado global.

Em um ambiente econômico onde as oscilações cambiais têm um impacto significativo, Mato Grosso está demonstrando sua resiliência e capacidade de navegar pelas complexidades do comércio de soja e seus subprodutos. À medida que a demanda interna e externa continua a evoluir, o estado se mantém como um ator-chave no cenário agrícola, sustentando o crescimento econômico e a vitalidade do setor.

Fonte: Só Notícias (foto: assessoria Só Notícias)