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Com "Mal da Vaca Louca" confirmado, exportações para a China são bloqueadas

Amostras testaram positivo para a doença atípica, e não há risco de contaminação em seres humanos.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou, na tarde desta quarta-feira (22/02) que foi positivo o resultado do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ou “Mal da Vaca Louca”.


O animal, de 9 anos, morreu em uma pequena localidade do sudeste do Estado, em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado e que já foi isolada. A fazenda foi inspecionada e interditada preventivamente. No começo da semana, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que estava investigando o caso.


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A sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. Para confirmar a situação de isolamento e controle, amostras foram enviadas para laboratório no Canadá para tipificação do agente, se clássica ou atípica.


Exportações - Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23/02). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.


Em 2021, dois casos atípicos da doença ocorreram no país, um em Mato Grosso e um em Minas Gerais. Mesmo sem confirmação, a China, maior compradora de carnes do Brasil, suspendeu as importações por 100 dias e gerou um prejuízo de US$ 1 bilhão.


O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o governo já está adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

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